quarta-feira, 3 de junho de 2009

Prova dos 800mts T54



Vídeo da prova dos 800mts T54 do Circuíto da Caixa etapa São Paulo no dia 16 de maio de 2009.
A prova vencida pelo atleta Fernando Aranha (www.wheelers.com.br), e seu tempo garantiu índice para o Brasileiro.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Parceria em SP resulta em mapa em relevo para deficientes visuais

Um projeto desenvolvido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos em parceria com o Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) pretende facilitar a vida dos deficientes visuais paulistanos. Na última semana foi lançado um mapa tátil com os principais pontos da região. Graças aos desenhos em relevo e às informações em código braile, os frequentadores da instituição conseguem identificar nele as ruas e os principais estabelecimentos do bairro, como hospitais, igrejas, restaurantes e a Estação Santa Cruz do Metrô.

Os dados da localidade também estão impressos em tinta, com alto contraste, para ajudar pessoas com pouca visão. Deficiente visual desde 2002, a professora Diana Ferreira Rocha de Oliveira testou e aprovou o mapa, que mede 1,2 m por 1,2 m. “Facilita muito, porque com ele temos uma boa noção da distância e sabemos onde estão os semáforos”, exemplifica. Ela mora em Caieiras, município da Região Metropolitana de São Paulo e uma vez por semana toma, sozinha, ônibus, trem e metrô para ser atendida pela Fundação Dorina Nowill.

Esse não é o único mapa para cegos da cidade. Há uma semana, o Metrô inaugurou um guia parecido, medindo 0,8 m por 0,8 m, na Estação Santa Cecília. “Queremos facilitar a circulação nos arredores da estação e auxiliar a compreensão do espaço urbano”, explica Maria Beatriz Barbosa, chefe do Departamento de Relacionamento com o Cliente da companhia. Ambos os projetos foram desenvolvidos em parceria com o Departamento de Arquitetura da FIAM/FAAM, que integra o complexo FMU.

Para a pedagoga especializada em deficiência visual Maria Glicélia Alves, professora de orientação e mobilidade da fundação, o mapa se transformou em uma útil ferramenta de trabalho. “É uma contribuição valiosa. Com ele, consigo trabalhar no concreto. As pessoas reconhecem as ruas e se orientam melhor”, explica. “O que a gente quer é a independência desse deficiente”, completa a diretora Ika.

Matéria no Portal da Educação Física 17/04/2009

Por Edison Veiga

segunda-feira, 23 de março de 2009

Reatech

Vai acontecer em São Paulo a VIII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

De 2 a 5 de abril/2009 no Centro de Exposições Imigrantes.

Seminários e muita coisa boa por lá!!!

Mais informações no site www.reatech.tmp.br


Abraços

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Projeto de Natação Iniciação para Jovens Surdos

O projeto de iniciação para surdos faz parte do programa de extensão da Universidade Paulista-UNIP campus Chácara Santo Antônio, zona sul do Município de São Paulo. Segue abaixo a introdução do projeto que teve seu início no 2º semestre de 2008, e aguardando aprovação para retomar suas atividades.

Os graduandos em Educação Física possuem um desejo grande de colocar em prática aqueles conhecimentos teóricos que recebem em sala, que muitas vezes nunca poderão realmente vivenciar. Dentro da disciplina de Educação Física Adaptada, temos uma dificuldade natural nas aulas práticas com os alunos, o que dificulta a compreensão de situações que um dia poderão ser vivenciadas pelos futuros profissionais.

Por outro lado, temos uma população de jovens estudantes surdos da Escola Municipal Anne Sullivan, que fica nas proximidades do campus Chácara Santo Antonio da Unip, que não têm acesso a um programa de atividade física adequado e com os recursos necessários. Muitos dos alunos nunca tiveram experiência com piscina, por dificuldades financeiras ou falta de oportunidades para aprender a nadar.

Dessa forma, visando beneficiar os alunos surdos, bem como proporcionar experiências ímpares para os graduandos em Educação Física, desenvolvemos o projeto piloto de natação iniciação para jovens surdos, com 6 aulas, com duração de 120 minutos cada. Foram envolvidos cinco alunos do curso de educação física e 14 alunos surdos da Escola Anne Sullivan, sob a coordenação de um professor da instituição. Utilizamos um método lúdico com os jovens alunos para que estes vivenciassem e explorassem o “novo” ambiente, e ensinamos alguns recursos básicos de segurança, confiança, controle e locomoção no meio líquido. Para avaliar a evolução e desenvolvimento dos alunos, utilizamos a observação como ferramenta, tendo auxilio de filmagens e fotos dos alunos durante as aulas. Conseguimos perceber que a confiança e segurança dos alunos surdos no meio líquido, bem como a condição de ensinar dos alunos da Unip, tiveram melhoras significativas desde o início do projeto. Assim, acreditamos que com a continuidade e ampliação do projeto conseguiremos atender mais jovens surdos e dar oportunidade a outros alunos da universidade de vivenciar e por em prática os recursos teóricos aprendidos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pauê... Superando Desafios!

Tenho a satisfação de apresentar mais um grande amigo que através do esporte vem se superando e mostrando ao mundo que todos temos dificuldade, e que conseguimos superar as barreiras, um grande exemplo de superação.

No site www.paue.com.br , você pode encontrar informações sobre o esportista bi-amputado Paulo Eduardo Chieffi Aagaard, o Pauê. Tudo sobre sua carreira e história através de notícias e blog. As competições, os títulos e palestras. Assuntos ligados à área social. Enfim, dê uma olhada...

www.paue.com.br


domingo, 21 de dezembro de 2008

Personal Especial? . . .Quem é esse cara?

Já há alguns anos venho me dedicando para encontrar uma forma de melhor atender e proporcionar o esporte e a atividade física para pessoas que apresentem algum tipo de limitação. Durante esses anos no Esporte Adaptado tive como principal mestre o Professor Steven Dubner, que sempre me incentivou, orientou e me ensinou a ser ousado na busca da melhor aula, do melhor treinamento, seja ele para uma competição, um personal ou mesmo na iniciação esportiva.
Nessa caminhada grandes professores se uniram dentro desse mesmo ideal, Carol, Marcinha, Bianca, Deborah, Rita, Fernanda, Fernando, Edu, Rodrigo . . . e em especial um amigo e irmão que sempre esteve ao meu lado direito e porque não também o esquerdo, dentro e fora das quadras, das pistas e dos eventos, um real Professor de Educação Física Adaptada, que esta sempre com novos projetos, um poço de idéias uma sobre a outra sempre disposto a concretizá-las. Mateus Nascimento esse é o cara.
Ele sim é um professor ousado, que sabe usar dessa habilidade em suas aulas e a criação desse Blog é mais um dos seus ricos projetos para o desenvolvimento e crescimento do esporte e da atividade física adaptada. Parabéns “Personal Especial” e obrigado amigo, esse novo projeto que só vai acrescentar forças ao nosso trabalho. Beijos

Tiago Gorgatti

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Classificação Funcional

Classificação funcional - o que é? Para que serve?

Imagine duas pessoas correndo: alguma delas leva vantagem? Mas e se eu disser que um é amputado de perna abaixo do joelho e corre com uma prótese , e o outro não tem os dois braços, algum deles leva vantagem? Um nadador que tem algum resíduo visual e outro que não enxerga nada, nem mesmo percepção luminosa, será que estão na mesma condição?

As pessoas com deficiências possuem limitações motoras ou sensoriais, mas no esporte precisamos saber o quanto de mobilidade ou de resíduo sensorial prevalece, e o que esses movimentos ou resíduos favorecem dentro de uma modalidade específica.

Temos dois tipos de classificação: a médica e a funcional.

Classificação Médica:

Tem como objetivo verificar o nível mínimo de deficiência e não leva em conta a capacidade funcional do atleta. Ela avalia a igualdade das lesões, independente das habilidades físicas.
Por exemplo, um atleta com lesão medular incompleta na 5º vertebra cervical (C5) é classificado como Tetraparético.

Classificação Funcional:

Identifica como um atleta executa as habilidades específicas do esporte. Leva-se em conta a classificação médica, mas o classificador deve analisar o atleta dentro de sua modalidade específica para avaliar sua mobilidade e sua amplitude de movimentos.

Tanto o classificador médico como o classificador funcional devem estar ligados ao esporte, e necessitam de uma certificação. O classificador pode ter formação em medicina, educação física, fisioterapia, entre outras na área da saúde, desde que possua conhecimento sobre cinesiologia e deficiências (Winnick, 2004).

A classificação funcional geralmente é feita antes de competições regionais, nacionais ou internacionais para aqueles que ainda não a possuem ou para aqueles que têm uma deficiência progressiva ou que possam ter algum tipo de alteração (cirurgia). A classificação feita em competições internacionais se sobrepõe às nacionais, que por sua vez se sobrepõem às regionais.

Para tentar entender um pouco melhor a classificação

Atletas com deficiências visuais são classificados conforme seu resíduo visual e esta classificação é válida para praticamente todas as modalidades. O emprego da letra "B" refere-se ao termo Blind (tradução em inglês de cego).

B1: Não define a forma de uma mão a qualquer distância, podendo ou não ter percepção luminosa.
B2: Possui capacidade de reconhecer a forma de uma mão, sua acuidade visual até 2/60mts e/ou campo visual inferior a 5º
B3: Possui acuidade visual entre 2/60 e 6/60mts, e/ou campo visual entre 5º e 20º.

Na Natação os atletas são classificados como S11, S12 ou S13 ("S" refere-se ao termo Swim - Nadar).

Já aqueles com deficiências físicas têm sua classificação de acordo com a modalidade específica. Abaixo alguns exemplos:

Atletismo: Nas provas de pista eles são classificados com a letra "T" (Track) e nas de campo "F" (Fild).
T50-T53 e F50-F57 - Para os atletas com lesão medular (paraplégicos e tetraplégicos)
T42-T46 e F40-F46 - Para os atletas amputados
T30-T37 e F 30-F37 - Para os atletas com paralisia cerebral (PC)

No basquetebol em cadeira de rodas os atletas são pontuados de 1,0 à 4,5, subdivididos de 0,5 em 0,5. Quanto mais alta sua pontuação, mais preservadas suas capacidades motoras.
O técnico pode por em quadra 5 jogadores, totalizando no máximo 14pts.

No site do Comitê Paraolímpico Brasileiro (http://www.cpb.org.br/area-tecnica/classificacao-funcional) são apresentadas as informações sobre a classificação funcional de cada modalidade.

Referências Bibliográficas:
Winnick, J.P. - EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES ADAPTADOS - Ed. Manole, 2004
Gorgatti, M.G.; Costa, R.F. - ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. - Ed. Manole, 2005

Texto revisado pela Dra. Márcia Greguol