terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estímulos na infância levam jovem com síndrome de down a fazer pós

Pais apostaram em exercícios e na inclusão em escolas comuns.
Hoje, aos 29 anos, Ana Carolina Fruit conquistou independência financeira.

Estímulos físicos, motores e neurológicos feitos pelos pais durante a infância da portadora de síndrome de down Ana Carolina Fruit, de Joinville, em Santa Catarina, foram decisivos para determinar o futuro da garota. Hoje, aos 29 anos, a jovem tem pós-graduação, que completou no ano passado, trabalha em uma multinacional e conquistou a independência financeira.

Com síndrome de down, Ana Carolina Fruit chegou à pós-graduaçãoAna Carolina Fruit, de 29 anos, ao lado da mãe, Gina Fruit (Foto: Jessé Giotti/A Notícia/Agência RBS)

Apaixonada por crianças, a jovem se formou em pedagogia e depois se especializou em educação infantil. Desinteressou-se pelo trabalho na área após alguns estágios. “Tem que ter paciência, lidar com os pais, que parece o mais difícil”, afirmou Ana Carolina ao G1. Na empresa em que trabalha, Ana Carolina já passou por várias áreas e agora está no setor comercial.

Quem conversa com ela por telefone percebe uma ótima dicção e articulação perfeita entre palavras e ideias. A evolução intelectual foi fruto de intensos exercícios feitos pelos pais com a garota dos 6 aos 9 anos sob orientação médica.

“Era uma programação bem intensa. Rastejava, engatinhava, corria. Tinha estímulo dos cinco sentidos. Dou graças a Deus”, afirmou Ana Carolina, que fazia ainda jazz e natação como atividades extracurriculares.

A rotina, que incluía exercícios motores e lúdicos, era toda voltada ao desenvolvimento da filha, segundo a mãe da jovem, Gina Fruit, de 52 anos, que abandonou o trabalho como professora de educação física para cuidar da filha. “Era cansativo e desgastante. Às vezes, ela sofria, chorava, mas depois vimos o resultado”, disse Gina ao G1.

O programa seguido por Ana Carolina foi criado nos Estados Unidos na década de 1950 pelo fisioterapeuta Glenn Doman e é desenvolvido no Brasil pelo Instituto Véras, no Rio de Janeiro. De acordo com a diretora do instituto, Conceição Véras, que é professora especializada em reabilitação, os estímulos motores e sensoriais, como contrastes luminosos, sons, contraste entre calor e frio, buscam a organização cerebral. "Entendemos a síndrome como causadora de uma desordem das funções cerebrais", disse Conceição.

Os exercícios têm alta frequência, intensidade e baixa duração. São feitos durante um a dois minutos dez a doze vezes por dia. "O propósito é ajudar a criança a ter um desenvolvimento normal, como o de qualquer criança. O programa faz com que tenha necessidade de se moviemntar", disse Conceição. O tipo de exercício a ser feito e a forma e a duração depende de cada caso. "A evolução depende da criança, do ambiente e da família", disse. O instituto cobra para desenvolver o programa com a família.

Questionada, Ana Carolina diz que as épocas da escola, que fez inteira em turmas comuns, da faculdade e da pós foram tranquilas. “Nunca percebi preconceito. Tinha um relacionamento legal com meus colegas e professores”, afirmou.

Atualmente, a jovem é independente e mora com os pais porque quer. “Ela ganha mais do que muito pai de família. Está feliz e realizada”, disse Gina.

fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/12/estimulos-na-infancia-levam-jovem-com-sindrome-de-down-fazer-pos.html

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dica Cultural: Musical Filhos do Brasil, com a galera cadeirante da Oficina dos Menestreis

Olá Turminha,

Venho convocar vocês que curtem arte, humor, boa musica, descontração e ainda tudo isso junto com os cadeirantes da Oficina dos Menestreis pra vir assistir o sétimo espetáculo musical da galera cadeirante da Oficina dos Menestréis.

A peça se chama Filhos do Brasil. É de autoria de Oswaldo Montenegro, como Noturno e Vale Encantado, que a galera cadeirante da Oficina já montou, apresentou e também já re-re-re-reapresentou tantas vezes :)

Essa versão do espetáculo Filhos do Brasil conta com um elenco de 20 artistas cadeirantes, DVs e sem deficiências tambem. A peça é um passeio pelos diversos tipos, cores e sons de nossa amada pátria. Tudo costurado com muito humor e com a qualidade que é marca da Oficina dos Menestreis e da direção de Deto Montenegro.

Este espetáculo conta com a participação especial de artistas da Cia Mulungo, que sob direção de Oswaldo Montenegro montou este espetáculo pela primeira vez no Rio de Janeiro antes de ganhar o Brasil. Basta uma busca no You Tube por "filhos do brasil + Mulungo" que você encontra videos de várias cenas desta peça interpretadas pelos atores da Mulungo.

Para mais informações sobre outros trabalhos e nossa curta temporada de Filhos do Brasil aqui em Sampa, acesse:

Servicinho:

Espetáculo Filhos do Brasil, curta temporada no Teatro Dias Gomes

Dias 06, 07, 13 e 14 de dezembro de 2010, 21h00.

Endereço: Rua Domingos de Moraes, 348 (galeria), Vila Mariana, São Paulo, tel: 55757472

Ingressos: na bilheteria a R$50,00 e R$25,00 (meia). Com desconto, com o elenco a R$20,00 sempre.

Vale a pena chegar cedo, pois as cadeiras não são numeradas.

Estacionamento em frente a galeria.

Quer ir de metro? É fácil: O teatro Dias Gomes fica ao lado da estação Ana Rosa do Metro.


Não percam!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Projeto Liberdade Especial

E ae turma,

venho apresentar o trabalho de um grupo que acabei de conhecer.
O Projeto Liberdade Especial tive conhecimento através de um e-mail que recebi de uma aluna, e eles fazem um trabalho sensacional, que acredito e estimulo meus alunos em estarem aplicado as pessoas com deficiência, sair de casa para o lazer, para se divertir.
Para aqueles que não sabem, além da disciplina de Educação Física Adaptada eu leciono a disciplina de Recreação, e nos meus trabalhos aplico e busco alcançar os objetivos do trabalho através de atividades lúdicas, de brincadeiras e jogos, que é justamente o que o Projeto Liberdade Especial faz.
Veja só a missão deles:
"O Projeto Liberdade têm a missão de passear para reabilitar. Preocupados com o bem estar e a oportunidade do deficiente em sair de casa, a equipe clínica e pedagógica do Projeto Liberdade leva as pessoas com deficiência, independente de sua faixa etária e tipo de deficiência para se divertir; e neste contexto diferenciado e lúdico muitos nem percebem que estão realizando sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia e outras."
Perceberam a diversidade de profissionais que atuam? Isso é o trabalho multidisciplinar. A soma dessas áreas da saúde e da educação alcançam resultados melhores e favoráveis, unindo as forças num objetivo em comum.

O próximo evento deles é um acampamento de férias que ocorrerá de 22 a 29 de janeiro de 2011 na Cantareira. Mas corra para fazer sua inscrição.

Isso ae, dê um "pulinho" lá no site Projeto Liberdade Especial e conheça um pouco mais sobre esse trabalho.